Ao ligar para o Fone Fácil Bradesco, 40020022, o cliente descobrirá que não há opção para falar com atendente. Foi o que eu descobri hoje. Fiquei 15 minutos tentando, até o momento em que eu resolvi teclar a opção para comprar um produto. Aí sim, falei fácil com uma atendente. E o pior: descobri que só na agência resolveria meu problema. Se na primeira opção do menu eu tivesse a chance de falar com alguém, não perderia tanto tempo. Um desrespeito ao cliente.
Fui até a agência na avenida Paulista, ao lado da praça Oswaldo Cruz. Entrei na fila do guichê de serviços. Dos três computadores existentes, só um funcionava. Os funcionários ficavam em fila para usá-lo. E o pior: os idosos chegavam e eram atendidos de pronto. Até aí tudo correto, um direito deles. O erro é do banco que não disponibilizou um caixa exclusivo. Foram vinte minutos para apenas uma pessoa da fila ser atendida. Um funcionário percebendo a minha indignação me levou para o atendimento em uma mesa, pois eu só precisva desbloquear o cartão. Atendimento rápido, após 40 minutos na fila.
Depois de tudo resolvido, fui usar os caixas eletrônicos para pagar duas contas. Três terminais estavam com o código de barras funcionando irregularmente. Outros estavam inoperante. Foi aquele vai e vem até achar um terminal em condições.
Agora eu pergunto: um banco que faturou quase 4 bilhões no último trimestre e que vai faturar mais de 12 bilhões no ano, como pode trabalhar com equipamentos sucateados e um péssimo atendimento telefônico? E o governo que sempre demonizou os banqueiros, por que é tão conivente?
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