Terceiro levantamento da CET mostra também redução de 7,4% nas mortes de pedestres no Município de São Paulo
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou uma terceira nova tendência de queda, agora de 41,7%, no número de mortes provocadas por atropelamentos dentro da área abrangida pela 1ª. Zona de Máxima Proteção ao Pedestre (ZMPP) Centro/Paulista. O levantamento atual compreende o período de 11 de maio a 31 de agosto de 2008, 2009, 2010 e 2011. Nos dois primeiros anos analisados, houve, respectivamente, um registro de nove e 15 óbitos de passantes na região. Em 2010, foram 12 mortes ante sete óbitos registrados no mesmo período de 2011, na ZMPP (-41,7%).
Gráfico 1 – Mortes por Atropelamentos
Na 1ª. ZMPP Centro/Paulista, de 11 de maio a 31 de agosto:
O estudo de agora confirma a tendência de diminuição na soma dos óbitos de pedestres, corroborando o êxito da Campanha empreendida pela Administração Municipal que teve início em 11 de maio deste ano, para marcar o advento da Década de Ação para a Segurança Viária estabelecida pela Assembléia Geral da ONU.
Todas as análises fazem analogias com épocas anteriores à Campanha e usam fundamentalmente a mesma metodologia: o cruzamento de dados de mortes com base nos boletins registrados pelo Instituto Médico Legal (IML) e boletins de ocorrência de acidentes de trânsito cadastrados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.
O estudo revela também uma redução de 27,2% no número de atropelamentos na ZMPP entre 11 de maio e 31 de agosto, em dados comparativos com o mesmo período de 2010. Em 2011, foram 139 atropelamentos nesses meses ante 191 em 2010.
Gráfico 2 – Atropelamentos na 1ª. ZMPP
Na 1ª. ZMPP Centro/Paulista, entre 11 de maio e 31 de agosto
Conforme já divulgado, o Programa de Proteção ao Pedestre tem como meta baixar entre 40% e 50% o número de mortes por atropelamentos na cidade de São Paulo até o fim de 2012. Em 2010, o Município contabilizou 7.007 atropelamentos, resultando na morte de 630 pedestres.
A idéia é provocar uma mudança de comportamento de todos os atores do trânsito com relação ao respeito à faixa de segurança e prioridade à vida. Esse objetivo consiste, na sua essência, num processo contínuo de Educação para o Trânsito e Cidadania. É evidente que isso demanda tempo e requer atenção redobrada de todos os que circulam pelas ruas da Capital, seja por meio de veículos motorizados, bicicletas ou a pé.
A mudança conceitual tem surtido efeito, pois a quantidade de atropelamentos em São Paulo vem diminuindo gradativamente ano após ano: em 2010, de 11 de maio a 31 de agosto, ocorreram 2.275 atropelamentos no município de São Paulo ante 2.108 no mesmo período de 2011. Uma diminuição de 7,3%.
Gráfico 3 – Atropelamentos no Município de São Paulo
Evolução para o período de 11 de maio a 31 de agosto:
Uma queda semelhante, de 7,4%, foi igualmente verificada na quantidade de mortes de pedestres atropelados na cidade de São Paulo: a evolução para o período de 11 de maio a 31 de agosto mostra que, em 2010, morreram 188 pessoas que andavam a pé no trânsito paulistano ante 174 óbitos registrados em igual período de 2011.
Gráfico 4 – Mortes de pedestres no Município de São Paulo
Evolução para o período de 11 de maio a 31 de agosto: